O tema que movimentou a pesquisa do Núcleo neste semestre, desde sua abertura, passando pelos textos estudados, acompanhados de seus casos clínicos e os trabalhos apresentados, foi a relação entre a manobra da transferência na psicose e a possibilidade de constituição de um sinthoma por parte do paciente. Vale lembrar, neste percurso, a importância de tomarmos em conta os sintomas que o sujeito já constitui para fazer frente ao real que o invade e, mais do que isto, daí partirmos e o acompanharmos em suas construções. Prosseguiremos, no próximo semestre, melhor precisando como opera aí o analista.
Porém, desde já podemos dizer que um ponto importante para pensar este modo de operar diz respeito à mudança de estatuto do pai do primeiro para o segundo ensino de Lacan, sendo o estatuto do pai neste último, o de um pai mais condizente com os tempos de um o Outro que não existe, tempos de felicidade pronta entrega, para nos referirmos ao tema da III Jornada da Seção SC “Felicidade Pronta Entrega: felizes a qualquer preço?” e do XVII Encontro Brasileiro,“ Psicanálise e Felicidade: sintoma, efeitos terapêuticos e algo mais”, tema que orienta nossas pesquisas. Para finalizar algumas perguntas, para irmos esquentando os tamborins até a chegada destes eventos: qual a relação entre o gozo na psicose e o que assistimos hoje no âmbito social? Haveria aí alguma diferença ou poderíamos dizer que algo que era próprio à psicose hoje subiu ao zênite social?
Maria Teresa Wendhausen
Coordenadora do Núcleo de Pesquisa Sobre Psicose
Porém, desde já podemos dizer que um ponto importante para pensar este modo de operar diz respeito à mudança de estatuto do pai do primeiro para o segundo ensino de Lacan, sendo o estatuto do pai neste último, o de um pai mais condizente com os tempos de um o Outro que não existe, tempos de felicidade pronta entrega, para nos referirmos ao tema da III Jornada da Seção SC “Felicidade Pronta Entrega: felizes a qualquer preço?” e do XVII Encontro Brasileiro,“ Psicanálise e Felicidade: sintoma, efeitos terapêuticos e algo mais”, tema que orienta nossas pesquisas. Para finalizar algumas perguntas, para irmos esquentando os tamborins até a chegada destes eventos: qual a relação entre o gozo na psicose e o que assistimos hoje no âmbito social? Haveria aí alguma diferença ou poderíamos dizer que algo que era próprio à psicose hoje subiu ao zênite social?
Maria Teresa Wendhausen
Coordenadora do Núcleo de Pesquisa Sobre Psicose
Nenhum comentário:
Postar um comentário